Microfones eletretos são um tipo de microfone condensador conhecido por seu tamanho compacto, simplicidade, preço acessível e excelente desempenho acústico. Eles são amplamente usados em microfones de entrevista DSLR, microfones estéreo DSLR, microfones de entrevista profissionais, microfones de lapela sem fio e microfones de headset, entre outras aplicações profissionais e de consumo.
Microfones direcionais vs. não direcionais
Propriedades direcionais são um aspecto crucial do design do microfone. Tipos direcionais comuns incluem omnidirecional (não direcional), cardioide e supercardioide. Neste artigo, compararemos as estruturas internas de dois elementos de microfone eletreto de 9,7 mm: um omnidirecional (não direcional) e um supercardioide (direcional).
Microfones omnidirecionais captam o som uniformemente de todas as direções, o que significa que o volume do som permanece consistente independentemente da direção da fonte. Isso resulta em nenhuma distinção entre o ruído ambiente e a fonte sonora alvo. Em contraste, microfones supercardioides são mais sensíveis ao som vindo diretamente da frente, enquanto sons de outras direções são atenuados. Isso permite que o microfone distinga claramente o som da fonte alvo contra o ruído de fundo.
Diferenças Estruturais
Externamente, a placa traseira do microfone omnidirecional não tem furos, o que significa que o som só pode entrar pela frente, impactando apenas o lado frontal do diafragma com pressão sonora. O microfone supercardioide, no entanto, tem pequenos furos na placa traseira, permitindo que o som entre tanto pela frente quanto por esses furos traseiros. Este design permite que a pressão sonora afete ambos os lados do diafragma. Quando o som não vem diretamente dos pontos de entrada frontal ou traseiro, a pressão sonora em ambos os lados do diafragma tende a se cancelar, reduzindo o volume. Este é o segredo por trás da direcionalidade dos microfones supercardioides.
Desmontagem e Comparação
Agora, vamos desmontar esses dois microfones eletretos para comparar as estruturas internas dos modelos omnidirecional e supercardioide. Fica evidente que, embora operem em princípios semelhantes, há diferenças significativas em seu design estrutural e processos de fabricação, que são essenciais para atingir suas respectivas características direcionais.